quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Seja um doador de medula óssea

Quem pode doar Medula Óssea?
Qualquer pessoa que estiver em bom estado de saúde. Não é necessário ter peso mínimo. São excluídos apenas portadores de doenças oncológicas. O transplante de medula óssea é, muitas vezes, a única alternativa para pacientes com algum tipo de leucemia, doenças do sangue ou doenças genéticas poderem continuar vivendo, pois nem sempre é possível encontrar um doador na família. No transplante de medula óssea é indispensável que a compatibilidade de doador e receptor seja absoluta.
Por isso a necessidade de se organizar Bancos de Doadores de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente não encontra doadores entre os familiares, esse cadastro de doadores não-aparentados é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
A Fundação Pio XII, Hemonúcleo de Barretos, está cadastrando pessoas interessadas em ser doadores voluntários, pois somente com um número elevado de pessoas cadastradas é que se aumenta a chance de pacientes encontrarem um doador compatível.
A campanha é idealizada para ampliar o cadastro de doadores no REDOME (Registro de Doadores de Medula Óssea), pois cerca de 2000 paciente aguardam a doação de uma medula compatível.

Quem necessita de transplante de Medula Óssea?
Pessoas que têm doenças que comprometem a produção do sangue pela medula, como leucemias e aplasias medulares e também crianças com algumas doenças genéticas.

Qual a chance de uma pessoa conseguir um doador compatível na população como um todo?
A possibilidade maior é conseguir um doador entre irmãos; nesse caso, a chance de compatibilidade é de 25% por irmão, porém, 60 a 70% dos pacientes que necessitam de um transplante de medula óssea não encontram doadores entre os familiares; então a chance de encontrar uma medula compatível entre doadores não-aparentados é de uma em cem mil, por isso a necessidade de se organizar Bancos de medula óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar, pois somente com um número elevado de voluntários é que se aumenta a chance dos pacientes encontrarem um doador compatível.

O que é necessário para ser doador de Medula Óssea e se cadastrar?
1 – Ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em boas condições de saúde;
2 – Preencher um cadastro com seus dados completos;
3 – Coletar uma pequena amostra de sangue (10 ml) para um teste, com o objetivo de identificar a sua tipagem genética que se chama HLA;
4 – Seus dados, juntamente com o resultado do exame de HLA serão encaminhados ao banco de dados do REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Como funciona o REDOME?
No Registro de Doadores de Medula ficam registradas as pessoas interessadas em ser doadores de medula. Sempre que houver um paciente necessitando de transplante e que não tenha sido encontrado um doador compatível na família, os médicos podem consultar o registro. Realiza-se a busca e, encontrando-se alguém compatível, o doador será convocado.
Outros testes sanguíneos serão necessários e, se a compatibilidade for confirmada, o doador será consultado para decidir a respeito da doação.

Se a compatibilidade for confirmada, o que acontece?
Se houver compatibilidade, o doador será avaliado clinicamente para certificar seu bom estado de saúde e se de fato ele pode ser doador de medula. O médico vai colocar então a melhor forma de doação para o paciente. O doador irá doar a medula no centro de transplante mais próximo de sua casa e a medula vai congelada até o paciente. Não existe nenhum risco para o doador. Tudo é pago pelo Ministério da Saúde, através do SUS.

Como a Medula Óssea é removida?
Existem duas formas de doar a medula óssea:
A primeira é realizada por punção periférica (como doar sangue) e é um processo parecido com o de doar plaquetas - a coleta é feita pela máquina de aférese. Antes, o doador recebe por cinco dias um medicamento que estimula a produção das células-mãe que migram da medula para as veias e são filtradas por esta máquina. Em média, o processo de filtração dura mais ou menos 4 horas.
O outro método é puncionar diretamente a medula óssea, usando seringa e agulha na região do quadril para aspirar o material que contém as células progenitoras do sangue, uma quantidade equivalente a uma bolsa de sangue. Nesse caso, o doador é anestesiado e o procedimento dura 40 minutos. O doador fica em observação por um dia e pode retomar suas atividades no dia seguinte.

Quais os riscos?
Doar medula óssea é seguro. Nunca houve nenhum acidente com o doador e as células se refazem rapidamente, como na doação de sangue.

Como os paciente recebem a Medula Óssea?
Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a nova medula por meio de transfusão. Em duas semanas a medula transplantada já estará produzindo novas células.

Por que se registrar é importante?
Para o paciente você pode significar a única possibilidade de cura. Quanto mais doadores registrados existirem, maior é a chance de se encontrar um doador compatível.

Posso doar mais de uma vez?

Dificilmente haverá mais de uma pessoa compatível com você. No entanto, se for necessário, a doação pode ser feita quantas vezes forem necessárias, pois a medula se recompõe rapidamente após a doação.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

1 milhão de girafas


Ontem a noite a Palominha me mandou pelo MSN um link do blog do Pexe, amigo dela. Pediu pra que eu procurasse o post sobre girafas. Talvez eu tenha sido a última a saber, porque a história já virou fenômeno na internet. Saiu no site do G1: há alguns meses, dois amigos noruegueses (Helland e Jorgen) fizeram uma aposta na qual o primeiro reuniria em um site, nada mais nada menos do que um milhão de girafas, provando assim que na internet tudo é possível.

A única condição é que tais girafas não podem, em hipótese alguma, serem desenhadas por meio do computador e nem compradas em lojas (de pelúcia, p. ex.). Então vale tudo: desenhos, pinturas, esculturas (eu vi uma feita com palitos de fósforo e outra com bolas de sinuca), colagem etc. O prazo estabelecido para a conclusão dessa "missão" é até o final do ano que vem.

O objetivo da aposta é provar o quanto a internet é incrível, além de fazer com que os adeptos se desliguem do mundo virtual e passem algum tempo longe da tecnologia, enquanto criam as suas próprias girafas. E parece que está dando certo: o site já conta com a colaboração de mais de 165 mil pessoas, de aproximadamente 174 países. Não é fantástico?

A Palominha me mostrou a dela (que ela coloriu com caneta marca-texto!) e eu acabei enviando uma também (o desenho acima), que eu fiz de mosaico. Ah, o Pexe também fez a girafa dele, com a ajuda de sua priminha de 7 anos.

O mais impressionante é a criatividade das pessoas. Eu vi uma menina de Los Angeles (EUA) que colocou um chapéu de girafa e tirou uma foto e várias outras tantas feitas por crianças do mundo inteiro. Vale a pena conferir!